"Toda Bíblia é comunicação/ de um Deus amor, de um Deus irmão/ é feliz quem crê na revelação/ quem tem Deus no coração"
Essa canção é conhecida em todo o Brasil. Ela diz, em outras palavras, o que é dito em Jo 1,14: "E a Palavra se fez carne e habitou entre nós".
Deus assumiu o nosso jeito de viver, comunicou-se conosco, adotando nossos valores humanos, falando-nos em nossa própria "língua".
A Igreja nasce justamente no momento em que os seguidores de Jesus, impulsionados pelo Espírito Santo, saem proclamando as maravilhas de Deus na língua de cada um de seus ouvintes. É a comunicação, é o acontecimento de Pentecostes (At 2,1-13).
Esse episódio, narrado nos Atos dos Apóstolos, resume o processo de comunicação da mensagem de Jesus, a partir da inculturação.
O QUE É INCULTURAÇÃO?
Inculturação é falar e conviver com alguém ou com um povo a partir da cultura dele. Um exemplo simples: não da para falar alemão com pessoas que só entendem o português. Ou falar em português com quem só entende guarani. Para mensagem chegar ao receptor, é necessário falar numa língua que ele conheça.
Mas a inculturação é mais abrangente. Não se refere só a língua que falamos. Refere-se também aos nossos hábitos, atitudes, costumes, opiniões, valores e idéias: toda nossa cultura, todo nosso modo de vida.
Por isso, nós nos comunicamos, também, com atitudes, opiniões, valores e idéias que expressamos de várias formas. A inculturação nos ajuda a realizar uma comunicação mais perfeita.
A Igreja, hoje, vive uma crise de comunicação. Sociedade e Igreja estão falando línguas diferentes. A catequese precisa usar uma linguagem que o povo entenda. Não podemos anunciar a Boa Notícia do Reino numa linguagem tradicional, da época em que o trabalho, a família e a religião eram os princípais valores da sociedade. Não é possível fazer uma evangelização sem aderir aos meios modernos de comunicação. Hoje, os Meios de Comunicação Social (MSC) alcançaram tamanha importância que são para muitos o principal instrumento de informação e de formação, o guia e inspiração dos comportamentos individuais, familiares e sociais. Por isso, a utilização dos meios de comunicação social tornou-se essencial à evangelização e à catequese.
A catequese deve aprender a usar os meios de comunicação disponíveis ao público que deseja atingir:
* com adultos da cidade: televisão, vídeo, rádio, internet, correio, out door, folhetos, impressos, painéis, jornais, revistas, fax, cds e outros;
*com comunidades e famílias: autofalantes, faixas, cartazes, rádios, telefonemas e outros;
*com as crianças: revistas em quadrinhos, vídeos, jogos, fantoches, desenhos animados, cinema, teatrinhos, gincanas e outros.
Estes programas devem ser produzidos com qualidade para atender um público exigente que tem uma mentalidade consumista (gerada do neoliberalismo), desejando produções bonitas, curtas e objetivas.
Fonte: Folheto Ecoando nº27, formação interativa com catequistas, Editora Paulus
Essa canção é conhecida em todo o Brasil. Ela diz, em outras palavras, o que é dito em Jo 1,14: "E a Palavra se fez carne e habitou entre nós".
Deus assumiu o nosso jeito de viver, comunicou-se conosco, adotando nossos valores humanos, falando-nos em nossa própria "língua".
A Igreja nasce justamente no momento em que os seguidores de Jesus, impulsionados pelo Espírito Santo, saem proclamando as maravilhas de Deus na língua de cada um de seus ouvintes. É a comunicação, é o acontecimento de Pentecostes (At 2,1-13).
Esse episódio, narrado nos Atos dos Apóstolos, resume o processo de comunicação da mensagem de Jesus, a partir da inculturação.
O QUE É INCULTURAÇÃO?
Inculturação é falar e conviver com alguém ou com um povo a partir da cultura dele. Um exemplo simples: não da para falar alemão com pessoas que só entendem o português. Ou falar em português com quem só entende guarani. Para mensagem chegar ao receptor, é necessário falar numa língua que ele conheça.
Mas a inculturação é mais abrangente. Não se refere só a língua que falamos. Refere-se também aos nossos hábitos, atitudes, costumes, opiniões, valores e idéias: toda nossa cultura, todo nosso modo de vida.
Por isso, nós nos comunicamos, também, com atitudes, opiniões, valores e idéias que expressamos de várias formas. A inculturação nos ajuda a realizar uma comunicação mais perfeita.
A Igreja, hoje, vive uma crise de comunicação. Sociedade e Igreja estão falando línguas diferentes. A catequese precisa usar uma linguagem que o povo entenda. Não podemos anunciar a Boa Notícia do Reino numa linguagem tradicional, da época em que o trabalho, a família e a religião eram os princípais valores da sociedade. Não é possível fazer uma evangelização sem aderir aos meios modernos de comunicação. Hoje, os Meios de Comunicação Social (MSC) alcançaram tamanha importância que são para muitos o principal instrumento de informação e de formação, o guia e inspiração dos comportamentos individuais, familiares e sociais. Por isso, a utilização dos meios de comunicação social tornou-se essencial à evangelização e à catequese.
A catequese deve aprender a usar os meios de comunicação disponíveis ao público que deseja atingir:
* com adultos da cidade: televisão, vídeo, rádio, internet, correio, out door, folhetos, impressos, painéis, jornais, revistas, fax, cds e outros;
*com comunidades e famílias: autofalantes, faixas, cartazes, rádios, telefonemas e outros;
*com as crianças: revistas em quadrinhos, vídeos, jogos, fantoches, desenhos animados, cinema, teatrinhos, gincanas e outros.
Estes programas devem ser produzidos com qualidade para atender um público exigente que tem uma mentalidade consumista (gerada do neoliberalismo), desejando produções bonitas, curtas e objetivas.
Fonte: Folheto Ecoando nº27, formação interativa com catequistas, Editora Paulus
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